segunda-feira, 12 de julho de 2010

Cavalos também se abatem...eu não!

"Os cavalos também se abatem", livro de Horace McCoy...nunca li. Mas gosto do título. E por vezes penso nisso. Por vezes não, muitas vezes. E eu sinto-me o cavalo. Coitadinho? Nunca. Não sou, nem nunca serei um alvo a abater. Acredito que há quem me veja assim. Essas mentes fracas, aqueles a quem eu carinhosamente chamo "os vão atrás", bem que podem ficar sossegados no seu canto, ou espernear desalmadamente que, para mim, é-me completamente indiferente.
Possuo em mim duas características que por vezes chocam: não guardo rancores...mas tenho óptima memória. E isto leva a quê? Leva a que por muito que não fique magoado, chateado ou seja lá o que for, não esqueça as coisas. Principalmente as más.

Sim, se por acaso lerem é para vocês, a carapuça cabe sempre a quem seja capaz de a enfiar. Pessoas que fazem da cobardia lema de vida. Que são mesquinhas, falsas, hipócritas e venenosas. Fracas de mente, daquelas que veêm uma parede amarela, mas se lhe sussurram ao ouvido que é vermelha, defendem que é vermelha com unhas e dentes.
Repungno e dá-me até uma certa comichão ao nível do esófago.

Mas enfim...é como eu digo, nada que um fardo de palha e um pouco de alcool para tirar o veneno não resolva

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